quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Literando - Onde está Osama Bin Laden?

               
                        
                                                                           
Aos amantes da leitura, trouxe uma indicação na humildade do meu gosto em literaturas: "Onde está Osama Bin Laden?" De Morgan Spurlock.

Ganhei esse livro de uma amiga quando fomos na livraria Leitura daqui de São Luís e ele estava na promoção por incríveis 10 dilmas (lê-se reais). Achar um livro por esse preço novinho em folha, numa livraria em um shopping é algo que te faz pensar: "Ah, esse livro desse ser chato. Não está saindo e por isso foi para a promoção." Eu tinha outro livro para escolher sobre culinária - demorei muito para escolher, a indecisão ainda me mata -, mas esse título me chamou atenção, mesmo tendo comprado já sabendo que Osama tinha sido morto e encontrado pelos EUA, pelo simples fato de falar da guerra ao terror, um assunto tão atual e tão antigo ao mesmo tempo.

Sempre tive muito interesse nesse assunto, nas aulas de história da escola parecia uma abestalhada com os olhos brilhando e os ouvidos atentos a tudo o que o professor falava sobre o Estado de Israel, a diáspora dos judeus, sua volta para a terra santa e a briga com os palestinos. O assunto é polêmico, é delicado, mas ao conhecê-lo mais a fundo você tira a sua própria opinião.

No livro, Morgan Spurlock escreve sobre tudo o que passou na viagem a alguns dos países mais agitados e "inseguros" do planeta a procura do homem que simboliza o confronto entre Oriente e Ociedente. A leitura é leve, exceto pelas milhares de siglas que existem - mas todas são legendadas -. A linguagem ao decorrer da obra é clara e de característica bem jornalística, dando um entendimento bem sucinto sobre as questões que esse tema envolve. Ele entrevista os dois lados da situação (de príncipes, reis, ministros, militares envolvidos até os moradores das regiões) nos países que passou e dá a sua própria opinião sobre o assunto ao decorrer das entrevistas. Indico o livro para quem tem curiosidade sobre a guerra ao terror. É importante dizer que ele não é historiador,cientista político e pode considerar-se que não tem tanta "bagagem" para tratar do ponto, mas a maneira informal como explana mostrando a visão de quem está no problema é na minha opinião o que chama atenção e se torna muito importante para que se entenda e se forme uma conclusão individual sobre a questão.

Onde está Osama Bin Laden?: "Diante de tantas ameaças contemporâneas, o premiado autor e diretor Morgan Spurlock se propõe a desvendar as razões do medo do terrorismo. Faz isso ao longo de uma viagem por alguns dos países mais conflagrados do planeta. A intenção é nos explicar, com muito humor, as verdadeiras raízes da paranóia de insegurança após o 11 de setembro. O objetivo: encontrar o homem mais procurado do mundo, Osama Bin Laden, líder da Al Qaeda, que simboliza o confronto entre o Oriente e o Ocidente. O resultado: um ponto de vista sensacional sobre as diferenças entre as culturas envolvidas nesse conflito com uma exposição honesta do que realmente as faz ter medo e ódio."

O livro pode ser encontrando no site da Saraiva. Ou na livraria leitura, para quem é de São Luís, da última vez que fui lá ainda encontrei alguns exemplares pelas prateleiras - porém, não sei informar o preço atual -.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Cidade da Penumbra - Lollita Pille

                                 

Antes de mais nada, me desculpem a foto do livro. Ficou essa foto ruim porque não queria mais foto minha segurando o livro e não tive criatividade na hora! Hehehehe.

Comprei esse livro na leitura daqui de São Luís (compro a maioria por lá, vão cansar desse nome) e ele foi mais um daqueles baratênhos, mas ao contrário do livro "Onde está Osama Bin Laden?" esse livro em questão não gostei e fiquei feliz de ter pago apenas 10 dilmas (lê-se reais).

O que me chamou atenção na hora da compra foi por ser uma destopia e citar no seu prefácio autores grandiosos como o meu queridissímo George Orwell. Massssss, como nem tudo são flores... O livro não preencheu minhas expectativas.  É realmente um destopia, um futuro utópico (mas nem tanto se pensarmos bem). Entretanto, a forma como a autora escreve me deu uma raivinha. As primeiras cinco páginas do livro são boas, fiquei com fome de ler, mas aí foi caindo e quando vi estava num livro meio "Sin City" (aquele filme podre!) e não aguentava mais aquilo. Para mim, a autora se perdeu no meio da própria obra, era aquilo: não tinha mais ideia e foi colocando tudo o que assistia nos filmes de ação. 
Gostei da parte das críticas porque ela realmente dá uma alfinetada na ditadura da beleza e o padrão de estar bonito mesmo ficando velho. A crítica é tão boa que chega a chocar algumas descrições de práticas estéticas feitas na destopia. Além da beleza, ela também faz uma análise sobre as drogas e mostra como seria uma destopia onde as drogas comandassem e nessa parte achei que ela foi bem certeira (aliás, percebi pesquisando na internet que ela gosta dessa crítica sobre drogas e futilidades). Tirando isso, na minha opinião tive a impressão que ela se perdeu e acabou usando das mesmas artimanhas no livro todo, o que deixou a escrita bem chata, monótona e cinematográfica. Mas ainda assim, indico se você gosta de destopia bem louca com muita descrição de drogas, sexo, mortes etc. 

Eu não gostei muito do livro, mas alguém pode gostar. Antes de ler, procurem resenhas no skoob ou vlogs literários no YouTube e vejam a posição de cada um. Mas ainda assim, eu acho que o livro valeu somente os 10 reais, nada mais que isso (tá bom... No máximo 20 reais).

Sobre a autora:

Lolita Pille (Sèvres, dia 27 de agosto de 1982) é uma escritora francesa. Lançou seu primeiro livro, intitulado Hell (título original Hell Paris 75016) em 2003 e rapidamente se tornou um fenômeno de vendas na França. Em seguida Hell foi traduzido para diversas línguas e se tornou um best seller no mundo todo. O livro é uma crítica ao estilo de vida de jovens parisienses ricos que preenchem seu tempo usando drogas, indo a boates e fazendo compras em lojas de grife. Segundo a própria autora o livro é baseado no seu dia a dia, embora não seja auto-biográfico. Em 2005, Lolita Pille lançou seu segundo livro, Bubble Gum. Este conta a história de uma aspirante a modelo/atriz que faz de tudo para alcançar a fama mas acaba sendo envolvida por pessoas ainda mais ardilosas que ela mesma.


Sobre o livro:

 Syd Paradyne, tira da série B, barba de dois dias, alcoólatra, investiga o suicídio de um obeso. O sol não aparece há muito, muito tempo. A corrupção reina. Aparece uma garota linda e estigmatizada. Blue tem os olhos azul-metálicos e segredos inconfessáveis: é uma possibilidade de amor em um mundo sem esperanças. Nessa sátira a uma sociedade utópica baseada na premissa da felicidade obrigatória, em uma atmosfera de policial noir, Lolita Pille faz referências a pesos-pesados da ficção científica, como George Orwell; Aldous Huxley; William Gibson, o fundador do cyberpunk, e Philip K. Dick, autor de Do Androids Dream of Electric Sheep, o livro que inspirou o filme Blade Runner. Cidade da penumbra é um retrato muito bem-acabado do consumismo e do endividamento bancário, do uso indiscriminado de remédios e drogas e da ditadura da felicidade a qualquer preço. Ao lidar com esses temas que já assombram o presente, a autora cria polêmica e aborda o totalitarismo, o racismo, a desinformação, a vigilância big brother, as cibertecnologias e assim, mais uma vez, desafia convenções. 
Lolita Pille, escritora francesa nascida em 1982, em Sèvres, formada em literatura, é autora de Hell Paris 75016, que chegou às listas de best-sellers no Brasil, e de Bubble Gum, ambos publicados pela Intrínseca.


Encontre o livro aqui. Aviso: formato digital.

Xoxo, a garota do brogui!

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Luíses - Solrealismo Maranhense



                                      


"Todos são Luíses. A cidade nos proporciona esse sentimento todos os dias. Seja você quem for... será igual a qualquer outro."

Assisti recentemente um filme que ansiava assistir a algum tempo, mas devido a empecilhos estudantis nunca consegui assisti-lo em nenhuma sessão do Cine Praia Grande, Cine Lume, muito menos suas exibições free no movimento Sebo no Chão e outros lugares. Fiquei recentida e me culpei. Mas para a minha felicidade pude enfim assistir e me deliciar com imagens poéticas que por si já falariam muito, mas existem relatos... Cada frase é um retratação literal da cidade. E para adicionar e otimizar o roteiro do filme/documentário (não sou nenhuma crítica de cinema) mostra a cidade na visão e nas palavras de turistas, trabalhadores, moradores de rua, ludovicenses... Luíses.


"O tempo passa, mas a cidade não muda". Cultura e problemas cotidianos são abordados sendo um só. Lei de terras, saúde, multinacionais, arte, política, pobreza e riqueza. Tudo vira um e a cidade é apresentada. Não deixem de assistir, o filme já pode ser visto pela internet através do site. Deixo aqui a apresentação pelos próprios criadores, o pessoal do "éguas coletivo audiovisual:


O Sol é um elemento chave da narrativa que retrata o cotidiano de São Luís.

Longa-metragem rodado no Maranhão e produzido pelo grupo Éguas Coletivo Audiovisual, “Luíses - Solrealismo Maranhense” é uma mistura de ficção e documentário que retrata a vida do ludovicense sob uma ótica bastante crítica da sociedade. O diretor Lucian Rosa utiliza o mito da serpente que cresce adormecida nos subterrâneos da cidade e faz uma analogia com a mobilização popular. Neste contexto, o filme mostra a história dos vários Luíses que compõem a cidade, em especial a de Luís Calado, que no dia em que a serpente acorda, tenta se fazer ouvir.  A história ficcional é entrecortada por vários depoimentos, em que jornalista, advogado, funcionários de hospitais, pacientes e moradores de rua denunciam a corrupção no poder público e o descaso com a cidade. O real e o imaginário caminham juntos nessa história que dá início ao Solrealismo. “Inspirados no filme MA 66 do Glauber Rocha, nós tentamos trazer, com pitadas de elementos do surrealismo e do tropicalismo, além de elementos regionais (por isso o nome Solrealismo), a expressão de um anseio por mudança que cresce não só em nós, integrantes do coletivo, mas em toda a sociedade. Tentamos usar tudo isto para mostrar a possibilidade de mudança que a mobilização e a arte trazem, por isso propomos um novo movimento cultural”, afirma Keyciane Martins, a produtora. Este é o primeiro filme oficial produzido pelo grupo. A ideia de fazer o filme surgiu logo depois da formação do Éguas Coletivo Audiovisual, há pouco mais de um ano. O grupo, bastante heterogêneo, é formado por integrantes de várias naturalidades e atividades, todos com raízes fincadas em São Luís. Keyciane conta que a equipe se uniu logo após participarem de uma atividade das oficinas do Festival Guarnicê de Cinema do ano passado. “Depois do Guarnicê, resolvemos montar um grupo para não perdermos contato e nos encontrávamos toda terça-feira no Chico Discos, no centro. Pensamos inicialmente em fazer um cineclube, mas aí a ideia de produzir foi ganhando forma e acabamos criando juntos o roteiro do Luíses”, explica.
Com um orçamento limitadíssimo de apenas R$1200, dinheiro arrecadado em pedágios e na Festa Solrealística (realizada durante o período de gravações), artistas, músicos e atores da cidade se empenharam voluntariamente em um esforço colaborativo para garantir um trabalho profissional na produção do filme. Destacam-se as atuações de artistas maranhenses como Raphael Brito e Lauande Aires, e a trilha sonora com composições de Criolina, Zeca Baleiro, Celso Borges, Marcos Belfort, Carlos Silva Jr. e Ricardo Wayland.


Não sou nenhuma especialista em cinema, entendo pouco e indico aquilo que gosto. E na minha pequena opinião digo que esse é um daqueles filmes que ninguém deve perder. É diferente, envolvente e ensina. Maranhenses não devem deixar de ver, ludovicenses são "obrigados".

Atenciosamente, garota do brogui!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Gastronomia - Salada Caesar

                                     

Sou amante da culinária por natureza, um desejo a ser realizado na minha vida é fazer gastronomia ou qualquer curso rápido que me especialize um pouco na cozinha, cozinho por paixão por comer e porque para mim é quase uma terapia. 

Trouxe uma receita de salada que é bem conhecida nos restaurantes e está sempre rodando fotos pelas redes sociais (lê-se instamilagram), a caesar salad. Talvez sua facilidade de preparo a fez bem famosa... Fiz para o almoço aqui em casa e fiquei bem contente com o resultado.

Ingredientes:

Alface americana 
Pão ou croutons (que basicamente são pães torrados em cubos)
Frango 
Queijo parmesão ralado
Iogurte natural ou maionese
Suco de Limão 
Alho
Azeite
Pimenta preta
Sal

Modo de preparo:

Se você não quer comprar os croutons prontos no supermercado, corte o pão em cubos (preferência por pães de forma) e jogue numa panela com azeite a gosto por cima. Mexa os pães para que não queimem, quando ficarem dourados e crocantes, desligue o fogo e reserve. Corte o frango em cubos ou tiras finas. Frite o frango com azeite ou deixe-o no forno até que cozinhe e quando estiver pronto também reserve.
Pique o alho e frite com um pouco de azeite até dourar (em algumas receitas usa-se anchovas em conserva picadas na fritura do alho, o peixe servirá de sal na receita). Coloque o iogurte (a quantidade vai depender do tanto de salada que você fará, se for para uma pessoa, use 5 colheres cheias de iogurte ou maionese) num pote juntamente com o queijo parmesão ralado a gosto, a pimenta preta, o sal,o alho dourado e o suco do limão e misture. Rasgue a alface americana grosseiramente, jogue o molho por cima e misture as folhas para que fiquem meladas, jogue os croutons, o frango, e se quiser, rale mais queijo por cima. Está pronta!

Pesquisando no meu amigo, google. Encontrei algumas histórias de como foi criada essa salada. Todas remetem a um mesmo nome: o chef Italiano Cesare Cardini. Mas as histórias mudam... A mais interessante conta de que pilotos norte-americanos chegaram ao hotel e pediram uma simples salada. Na falta de tomates ou outros ingredientes típicos, o chef seguiu uma velha receita familiar com que sua mãe os alimentava no sul da Itália em tempos difíceis: uma salada romana, ovos, pequenos pedaços de pão fritos com azeite, queijo seco, azeite de oliva, umas gotas de molho inglês e suco de limão. A salada, tendo agradado aos pilotos, foi denominada inicialmente como "salada dos aviadores"; com o tempo, César Cardini registrou-a como sua criação e a internacionalizou.

Espero que gostem! Xoxo, a garota do brogui





terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Os 10 livros que as pessoas mais fingem ter lido!



         


Você já leu quantos livros ao total? Já leu todos os livros da sua lista de desejo? Com toda certeza não. Leitores viciados nunca estão contentes com o que têm. Entrar numa livraria é a certeza que você sairá de lá com algum numa sacola, mesmo que tenha dezenas de livros não lidos entre as suas estantes. A cada lançamento e critica nasce uma nova paixão e esse ciclo nunca tem fim. Cada dia temos mais um livro para querer ler. 

Entretanto, sendo viciado em leitura ou não. Você, com certeza já fingiu ter lido um livro que nunca teve em mãos, certo? Pode ter ido atrás de uma resenha, uma crítica ou assistido o filme e acabou deixando sair da boca que já leu certa obra e que ela é muuuuito boa. (santa livreira, perdoa!)
Não fique com receio de confessar, eu já menti uma vez para uma professora que tinha lido "Memórias Póstumas de Brás Cubas" quando na verdade li a resenha para fazer o debate em sala. Hoje, eu não tenho motivos de mentir que já li um livro. É uma mentira boba que não vai te tornar mais ou menos inteligente. A capacidade de intelecto de alguém não é medida pelos livros que já leu. Então vamos parar com essas mentiras...


The Guardian realizou uma pesquisa com 2000 pessoas e formou uma lista com os 10 livros que as pessoas mais fingem que já leram. A maioria da lista? Os clássicos.

1. 1984, de George Orwell (26%)
2. War and Peace (Guerra e Paz), de Leo Tolstoy (19%)
3. Great Expectations (Grandes Esperanças), de Charles Dickens (18%)
4. The Catcher in the Rye (O Apanhador no Campo de Centeio), de JD Salinger (15%)
5. A Passage to India, de EM Forster (12%)
6. Lord of the Rings (O Senhor dos Anéis), de JRR Tolkien (11%)
7. To Kill A Mocking Bird (O Sol é Para Todos), de Harper Lee (10%)
8. Crime and Punishment (Crime e Castigo), de Fyodor Dostoevsky (8%)
9. Pride and Prejudice (Orgulho e Preconceito), de Jane Austen (8%)
10 Jane Eyre, de Charlotte Bronte (5%)

Dessa lista, por exemplo, eu só li 1984 e até já fiz um post sobre ele. Espero aumentar a lista de "clássicos" e ler ao menos uns dois livros a mais. E para ninguém precisar mentir, vamos ler mais né? 



sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Artesando - Ully Flôres

         

A artista de hoje é a Ully Flôres que tem esse nome familiar porque é irmã da Luma Flôres que também participou de um post aqui no blog sobre seus desenhos - família abençoada! -. Conheci suas obras pelo flickr da sua irmã, se o desenho de uma é bom, imagine quando as duas juntam-se para compor uma obra? 

                                     


Seus desenhos tem uma sensibilidade que nunca vi igual e cada um é como uma menina dos olhos, vira uma fixação olhar tudo o que ela faz. As obras surpreendem e você se identifica. Fiz um pequena entrevista com a Ully e deixarei que a própria se apresente para vocês, assim como seus trabalhos que ao contrário, não precisam de apresentação. O post a seguir tem sérios riscos cardíacos para quem é apaixonado por arte, deixo aqui o meu alerta!

                               

       

"Meu nome é Ully Flôres, tenho 20 anos e sou da cidade de Vitória da Conquista, na Bahia. Sou estudante do 5° semestre de Arquitetura e Urbanismo, e cheguei até a estar no curso de Cinema e Audiovisual, mas pela impossibilidade de conciliar os dois cursos juntos á frente, optei por Arquitetura. Cinema fica para planos futuros."

          

"Tenho interesse pela arte desde que me entendo como ser humano. Ainda muito pequena eu já desenhava e montava livros de história em quadrinhos para dar pra minha mãe. Sempre fui daquela únicas pessoas que levam a sério as aulas de Arte no colégio e que passava todas as aulas rabiscando no fundo do caderno. Acho que o interesse pela Arte é algo que cresceu em mim sem eu mesma me dar conta da importância que teria na minha vida."

       

"Comecei, logo aos 7 anos, com a técnica de pintura a óleo, o que uns dois anos mais tarde, descobri que não era mesmo pra mim. Foi então que me dediquei aos desenhos realistas em grafite, sozinha, com interesse próprio e muita vontade de me aprimorar. Passei, acho que quase 10 anos só desenhando no grafite, cheguei a ganhar o primeiro lugar nacional num concurso pra Revista Capricho. A pintura a óleo nunca deu certo pra mim, porque apesar de um tanto perfeccionista, tenho pressa nos meus desenhos, e nunca tive paciência para esperar semanas por uma tinta secar. Os desenhos realistas que faço em grafite, demoram em média, 2 horas para ficarem prontos."

         


"Depois de passar tanto tempo dos desenhos realistas, descobri a aquarela na minha vida. Foi na aquarela que eu realmente encontrei aquilo que eu mais gostava, aquilo que permitia colocar mais de mim mesma nos meus desenhos. Sem técnica nenhuma, comecei há um ano e meio, na base da experimentação.

Tenho preferência pelos desenhos de figura humana. Apesar de fazer arquitetura e acabar desenhando muitas construções, o que me fascina é o corpo humano e sua expressão. 
Já testei um pouco de muita coisa: giz pastel, giz de cera, aquarela, grafite, tinta guache, tinta a óleo... E acho que vou procurar sempre conhecer um pouco mais de cada material. É claro que não da pra ser especialista em cada um deles, acho que vou me descobrindo a cada dia, mas conhecer e experimentar os materiais é sempre muito prazeroso."

                                       

                                       


Sobre sua inspiração, Ully é enfática e poética como todo artista singular: "A vida me inspira. Mais do que a minha vida, todas as outras ao meu redor. Eu e minha irmã temos alguns projetos que fazemos, voltados para a descoberta de outras pessoas e dos estranhos que passam por nós todos os dias. Tenho extremo interesse nas pessoas e nas suas estórias. Fazemos um projeto que chamamos de 'Personnes'.

Meus trabalhos refletem muito sobre o que eu penso, e o que estou passando, e é isso que a arte significa pra mim, uma forma de escape. Uma forma de colocar pra fora tudo aquilo que estou sentindo, e tenho certeza que ela serve como esse tipo de refúgio para a maioria das pessoas. Faço arte para mim, e para me sentir bem. É por essa razão que não vendo as coisas que faço. Recebo muitos pedidos, encomendas, e esse tipo de coisa. Mas, além de não saber colocar preço nas coisas, eu só gosto de desenhar aquilo que me dá vontade, no momento, e infelizmente quando você se compromete a pegar uma encomenda, não é o que acontece e o trabalho acaba por não ficar tão bom."

          

           

"A arte é minha vida. Eu estudo, sinto, respiro, vejo e faço arte. Queria que todos pudessem entender e valorizar a arte da forma como eu acredito que ela mereça, e não só na parte prática. Acho importantíssimo o conhecimento da arte, no geral. Sempre procuro estudar e aprender cada vez mais sobre ela. Não me vejo sem isso."

Criei essa categoria no blog, justamente para dar uma oportunidade para novo talentos e aos poucos leitores que de gostam de arte (apesar do blog não ser um dos mais famosos, hehehe). Apreciadores de arte gostam de descobertas jovens e vivas. A Ully, e não posso deixar de citar a sua irmã Luma, são esse tipo de artistas: não tem tanta preocupação com o que vão colocar no papel, desenham aquilo que sentem e que inspira para no fim sair algo lindo e prazeroso aos olhos de quem tanto se encanta por desenhos. Estou aqui na torcida para que essas duas irmãs consigam um dia fazer uma exposição de seus trabalhos juntas, sendo enfim, reconhecidas. 

A Ully já fez uma participação em uma exposição na sua cidade, promovida pela própria prefeitura em homenagem ao dia da mulher, e outras "poucas" participações, como a própria diz, em exposições da faculdade e de um evento que ocorre no Paraty em Foco, na cidade de Paraty, no Rio.

Gostou dos desenhos? Para continuar tendo contato com os trabalhos da Ully, vá no seu flickr, no seu facebook ou no tumblr:

Flickr
Tumblr

Xoxo, a garota do brogui!











terça-feira, 5 de novembro de 2013

Instagrando - Júlia Veras

                                    

Depois de ter abandonado o blog por uns dias por falta de criatividade nas postagens e tempo - calourinha sentindo o sufoco! -, voltei e trouxe uma das categorias que eu mais adoro.
Hoje trouxe como indicação no instagrando a Júlia Veras.

Conheço suas fotos faz um tempinho, nos conhecemos por amigas em comum e desde aí tenho contato com as suas fotos no flickr e agora no instragram. Suas postagens são bastante criativas e não possuem aquela cara de foto forçada com efeito, algo que é bem comum por lá. De suas com ela sendo a modelo até as de paisagens existem diferenciais e um ar bem sublime. 

    

Ela posta também fotos de looks em locais que estão sempre se conectando com a sua pose, por exemplo. Aos instragramers de plantão que adoram fotos tumbláveis é uma dica de perfil bem legal se você gosta de moda, arte e principalmente fotografias.